ARROMBAMENTOS MARCAM O FERIADÃO DE CARNAVAL

     Estamos vivenciando uma época difícil, de roubos por todos os lados, onde muitos ficam trancados dentro de casa apenas olhando pelo buraco da fechadura. Não tem como tirar a razão destas pessoas,  afinal a situação está complicada. Aquele tempo em que crianças jogavam futebol na rua ou brincavam de boneca nas calçadas, me parece que está morrendo, mas não morreu (nem vai!). Infelizmente, muitas vezes, as pessoas tem medo de ficar pelas calçadas com medo de pessoas má intencionadas e por proteção aos seus familiares.  E mesmo quando não estamos trancados em nosso lar -  as vezes não tão longe de casa - situações desagradáveis acontecem. Foi o que ocorreu em nosso bairro.

Cerca de cinco casas foram arrombadas no último feriadão, uma construtora teve parte de seus  materiais de construção levados de forma ousada e rápida, além do roubo das lonas que faziam a propaganda em outdoors no Luar do Colorado. As cercas elétricas e grades não foram suficientes para a proteção contra essas pessoas que acabam com a paz de muita gente. Para muitos, é uma dificuldade gigantesca realizar o sonho da casa própria que leva bastante tempo e vem uma pessoa e, em cinco minutos, estraga tudo, mas não desanimem, vamos seguir em frente. É complicado? Sim, muito!

Alguns moradores já fizeram suas mudanças e não querem mais voltar. Independente da decisão tomada o morador deve registrar ocorrência na delegacia de São José de Mipibu ou pela internet (se o site já tiver voltado ao ar, pois não consegui usar nestes dias), é rápido e fácil e o Boletim de Ocorrência fica disponível em até 24 horas e vai para o e-mail do solicitante. Os documentos estão disponibilizados nos sites da Polícia Civil www.policiacivil.rn.gov.br, da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social www.defesasocial.rn.gov.br ou www.ssp.rn.gov.br. 

Façamos um apelo as autoridades para que olhem mais por nosso bairro. A solução estaria em um tripé: 1. A medida emergencial seria implantação de uma ronda policial mais ostensiva no bairro; 2. Uma melhor comunicação entre os vizinho, no sentido de não olhar somente para sua própria casa e 3. A edução de nosso jovens e crianças para que a longo prazo esta situação não se repita. E NÃO acredito que NUNCA teremos um posto policial aqui, como infelizmente escutei de uma pessoa que se denomina líder da comunidade, acredito que vamos conseguir sim, todos juntos! Os moradores que vivem aqui são pessoas batalhadoras e não vão desistir. Vamos organizar um abaixo-assinado e anexar os Boletins de Ocorrências e encaminhá-los as autoridades competentes.

(Leiam o artigo abaixo para maiores informações).                                 Juliane Azevedo e Sérgio Luiz